terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro

Oi gente, dia 14 de dezembro fui pela primeira vez ao Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro e fiquei encantada com o lugar, o museu é bem próximo ao Teatro Municipal e a Biblioteca Nacional no bairro da Cinelândia, olhando o Museu do lado de fora não imaginei que por dentro fosse grande, a vista dele do lado de fora parece ser bem pequena. E olhando do lado de fora ninguém diz que se trata de um dos Museus mais importantes do Rio de Janeiro, em que lá possui peças do mundo moderno e dos dias de hoje. 


O dia estava bem ensolarado, e o museu não estava cheio, além das exposições permanentes também tinha a exposição itinerante do ano de 2017 de artistas brasileiros, confesso que não conhecia nenhum deles. 
Uma das exposições permanentes era sobre a xilografia, que é a reprodução de imagens a partir de matrizes de madeira de alto relevo, que recebem a tinta e depois passa para o papel. 
Trata-se de uma das formas mais antigas de impressão, que vem dos primeiros séculos da era Cristã. 
Eu fiquei encantada porque eu estudei uma matéria na faculdade que se chama filologia, em que eu estudei diferentes formas de escrita do português arcaico e em que nelas, a xilografia estava incluída, antes da xilografia,  uma mesma pessoa tinha a função de escrever e desenhar diversas vezes a mesma coisa, levando á exaustão, supressão de letras e palavras e até mesmo uma frase inteira por conta do cansaço. 


A segunda parte da exposição é a gravura em metal, que também é outra forma de impressão mais antiga na produção de impressões de imagens, a figura é desenhada sobre uma  chapa de cobre com um instrumento de metal chamado ponte seca, parecido com uma agulha. Risca-se a superfície polida, criando sulcos no qual a tinta ficará retida. Com uma grande pressão na prensa, imprimi-se a imagem sobre o papel. 


 O Museu foi Criado oficialmente em 1937 por Decreto do presidente Getúlio Vargas, o Museu Nacional de Belas Artes era ocupado também pela Escola Nacional de Belas Artes da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) até 1976, quando a EBA foi deslocada para a ilha do Fundão. Hoje a EBA se encontra dentro da faculdade de letras, desde um incêndio causado em outubro de  2016 no predio da Reitoria. 
 Com a criação da Fundação Nacional de Arte (Funarte) em 1976  houve novo compartilhamento no Museu de Belas Artes. 
Em 24 de maio de 1973, o edifício da Avenida Rio Branco, 199, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional(IPHAN) e a partir de 2003, a imponente construção passou a abrigar na sua totalidade o MNBA.
Hoje é a instituição que possui a maior e mais importante coleção de arte brasileira do século XIX, concentrando um acervo de setenta mil itens entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, objetos, documentos e livros.


Nessa foto abaixo parecia que eu estava dentro do Museu do Louvre de Paris, não sabia que o Museu de Arte Moderna do Rio de janeiro têm também essas esculturas famosas, como o da foto a Deusa Vênus. Em que a descrição dela me intrigou, estava escrito Afrodite/ Vênus como se fossem a mesma pessoa, todos sabem que Afrodite na Era da mitologia grega, era a Deusa do amor, da beleza, da sexualidade grega. 
E eu pesquisei e vi que o nome Vênus vem da mitologia romana. São duas as versões para a origem da deusa. Segundo uma delas, Vênus é filha de Júpiter (deus do dia, dos céus) e Dione (deusa das ninfas). Na outra versão, Vênus teria nascido da espuma do mar.
Vocês podem ver no link eu contando sobre o Museu do Louvre quando eu fui lá: http://blogdamonicarosa.blogspot.com.br/2014/04/jardim-tuileries-e-museu-do-louvre-paris.html


O conjunto inicial das esculturas de gesso foram compradas pelo professor da Academia Imperial de Belas Artes, Marc Ferrez, em 1837 e 1846. A partir de 1860 as esculturas vieram das oficinas do museus imperiais e depois nacionais franceses. 
D. Pedro II adquiriu e doou novos exemplares a Academia e encomendou a restauração dos outros antigos. As ultimas moldagens europeias são das datas de 1928, fornecidas pelo Museu do Louvre de Paris. O museu tem algumas moldagens de obras de Aleijadinho, em reserva técnica, que datam do período de 1940 á 1960.  


A bicentenária Coleção do Museu Nacional de Belas Artes se originou de três conjuntos de obras distintas: as pinturas trazidas por Joaquim Lebreton, chefe da Missão Artística Francesa, que chegou ao Rio de Janeiro em 1816, os trabalhos pertencentes ou aqui produzidos pelos membros da Missão, entre os quais se destacam Nicolas-Antoine Taunay, Jean-Batiste Debret, Grandjean de Montigny, Charles Pradier e os irmãos Ferrez.  E as peças da Coleção D. João VI, deixadas por este no Brasil, ao retornar a Portugal, em 1821.


Ocupando atualmente uma área de 17.000 m2, o Museu Nacional de Belas Artes/Ibram/MinC constitui-se num vigoroso centro de conhecimento e divulgação da arte brasileira. Não postei tudo aqui sobre as obras senão iam ficar sem graça, mas digo a vocês que vale muito a pena ir,  porque há também grandes obras do nosso artista plástico brasileiro Cândido Portinari, em que eu fiquei encantada com as obras. 

Horário de funcionamento: 

Terça a sexta-feira das 10 às 18hs;
Sábados, domingos e feriados das 13 às 18 horas.
Ingressos: R$ 8,00 e meia: R$ 4,00 e ingresso família (para até 4 membros de uma mesma família) a R$ 8,00. Disponibilizamos áudio guias: R$ 8,00. Venda de ingressos e entrada de visitantes até 30 min antes do fechamento do Museu.
GRÁTIS AOS DOMINGOS.
Telefone: (21) 3299-0600
Endereço: Museu Nacional de Belas Artes: Avenida Rio Branco, 199 – Cinelândia.
Tel:  (21) 3299-0600
Facebook:  www.facebook.com/MNBARio 


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