quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Instituto Moreira Salles - Rio de Janeiro

Oi gente boa tarde, dia 22 de agosto fui pela primeira vez no instituto Moreira Salles,  que fica no bairro da Gávea no estado do Rio de Janeiro, vocês devem estranhar as minhas fotos com casaco, tênis e cachecol, no dia estava fazendo muito frio, de quase 15 graus.
O Instituto Moreira Salles  foi Residência de Walther Moreira Salles e sua família na década de 50, projeto de Olavo Redig de Campos, é cercada por lindo jardim planejado pelo paisagista Roberto Burle Marx no terreno de 11 mil metros quadrados, mas somente em 1999 foi inaugurado a instituição para exposições e eventos sem fins lucrativos, somente a única sala de cinema que fica no subsolo é cobrado valores de ingressos, dei uma olhadinha ela é linda e bem aconchegante, um dia vou lá assistir um filme.  


 Fomos ao Instituto sem saber quais exposições estavam rolando no momento, quando cheguei lá fiquei muito empolgada com uma das exposições que  eram de charges, caricaturas, ilustrações,  desenhos, e designes gráficos de um famoso brasileiro o  J.Carlos, um famoso ilustrador em que fiz um trabalho na faculdade da matéria que se chamava Fundamentos da Cultura Brasileira com minha saudosíssima professora Luciana Nascimento,  em que tirei umas das notas máximas da turma junto com minha amiga Camila.  


Na foto acima de um desenho de  J. Carlos cronista da vida domestica, da vida urbana, da vida nacional.  É retratado o comportamento no cemitério e na praia, o espanto dos cachorros. A manina de fila, o amor á fila, confusão, barulho, gente em pé, na condução, e o caos a selvageria automobilística. Na rua uma jovem Deusa e a ruína. 
O acervo de j. Carlos que estava em exposição era grande e foi preciso uma sala ampla para essa exposição que começou dia  26 de março  e foi até 19 de novembro de 2017, outra exposição grande que vi também lá foi de fotografia, desde sua criação até os dias de hoje. 

Foto de uma das primeiras câmeras fotográficas. 

A exposição de fotografia contou com fotografias antigas, de pessoas normais da área rural de Minas Gerais, e também foi passado vídeos e pequenos documentários de professores e pesquisadores, em que contavam como eram as vidas rurais daquela época. 



O Instituto possui um lugar chamado Caixinha de Música, onde lá eram tocados discos de vinis, que tocavam um estilo musical de Minas Gerais e interior do Rio de Janeiro chamado Chorinho, me emocionei bastante, porque muitas daquelas músicas que eu ouvi, meu avó tocava no bandolim antigo dele, me fez lembrar da minha infância.  



O instituto possui uma pequena loja com livros sobre fotografias, o J. Carlos entre outros, artigos de decoração diversos, camisas e etc, possui também um café bastante conhecido na região e considerado por muitos cariocas o melhor café da cidade, e eu para contrariar no dia não queria tomar um café, preferi tomar chá de hortelã, porque eu estava com muitas dores de garganta e no dia ventava muito. 

Endereço: Rua Marquês de São Vicente, 476
Gávea - Rio de Janeiro/RJ
CEP 22451-040 - Próximo á 
PUC-Rio - Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Visitação

Entrada gratuita para o centro cultural e exposições. Verifiquem o  preço de outras atividades e seções de cinema no site oficial: https://ims.com.br/cinema/

Horário

De terça a domingo e feriados (exceto segunda), das 11h às 20h

Contato

(21) 3284-7400
imsrj@ims.com.br

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Teatro Municipal do Rio de Janeiro

Oie gente dia 14 de julho foi pela primeira vez ao teatro municipal com meu namorado e minha amiga Larissa, em que o teatro estava comemorando 108 anos de idade, e teve várias apresentações gratuitas  em comemoração a seu aniversário. 
Eu vi uma apresentação linda do coral das crianças, do balé, a ópera e a orquestra tudo em perfeita sintonia, chegamos para assistir o ultimo horário que começou as 20:00, ficamos preocupados de dar lotação e não conseguimos entrar, a fila estava indo até depois da Caixa Cultural, a classificação era livre.  
Fiquei encantada de como o lugar é muito bem reservado,  e foi muito bem adaptado aos dias de hoje em questão de iluminação, sons, as instalações dos banheiros, o lugar parra ficar os fotógrafos, durante as apresentações não são permitidas as filmagens com flashs e nem fotos com flashs.



A apresentação contou com cantores de ópera italianos e brasileiros que fez plateia ir aos delírios com muitas palmas e gritos, as apresentações foram extremamente lindas, a história que era contada no palco falava das estações do ano, em que em cada estação tinha um humor diferente das pessoas, contava a história de nobres e escravos com muita leveza. Algumas palavras que eram faladas em italiano que não era possível entender era traduzido no telão acima do palco, o canto e os atos também eram passados no telão. 



A ideia de um teatro nacional com uma companhia artística estatal já existia desde meados do século XIX  e teve em João Caetano (1808-1863), entusiasta do teatro brasileiro, além empresário e ator de grande mérito, um de seus mais contundentes apoiadores. 
O projeto, no entanto, só começou a ganhar consistência no final daquele século, com o empenho do nosso ilustre dramaturgo Arthur Azevedo (1855-1908). 
A luta incansável de Azevedo foi travada nas páginas dos jornais e acabou por trazer resultados. Lamentavelmente, ele não viveu o suficiente para ver seu sonho concretizado, morrendo nove meses antes da data da inauguração.  


O Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com capacidade para 1.739 espectadores, foi inaugurado pelo Presidente Nilo Peçanha e pelo Prefeito Sousa Aguiar no dia 14 de julho de 1909, quatro anos e meio após o início das obras.
Desde sua inauguração, o Teatro Municipal do Rio de Janeiro teve quatro grandes reformas: 1934, 1975, 1996 e 2008. 
 A primeira delas aumentou a capacidade da sala para 2.205 lugares e, apesar da complexidade da obra, foi realizada em três meses,  atualmente o Teatro conta com 2.252 lugares. 
 Em 1975, foram realizadas obras de restauração e modernização e, no mesmo ano, foi criada a Central Técnica de Produção.
 Em 1996, iniciou-se a construção do edifício Anexo com salas de ensaios para o Coro, Orquestra Sinfônica e Ballet. 
A reforma iniciada em 2008 e concluída em 2010 concentrou-se na restauração e modernização das instalações.
Fiquei muito emocionada com apresentação e no final teve um bolo gigante, que emocionou muitos que trabalhavam naquele dia, pretendo ir de novo ao teatro para reviver a emoção, foi realmente tudo lindo. 

O lugar para sentarmos nós não escolhemos, fomos sentando conforme ia aparecendo os lugares, sentamos em um camarote bem perto do palco, deu para ver e ouvir muito bem. 

Entre no site oficial do Teatro para saber a programação e valores da entrada: http://www.theatromunicipal.rj.gov.br/programacao/

Contato

+55 21 2332 9191 ou 2332 9134
informacoestmrj@gmail.com


Localização

Praça Floriano, s/nº | Cinelândia, Rio de JaneiroSala Mário Tavares: Av. Almirante Barroso, 14-16

Exposição: Yes ! Nós temos biquíni no CCBB RJ

Oi gente dia 8 de julho fui a exposição Yes ! nós temos Biquíni,  no Centro Cultural Banco do Brasil no centro do Rio de janeiro, a exposição era gratuita que aconteceu entre os dias 17/05/ 2017 á dia 10 de julho, a exposição era pequena, a visita durou cerca de meia hora, mas valeu muito a pena. 
Seguindo as comemorações de 70 anos do biquíni o CCBB contou a história desse traje de banho com o passar dos anos até os dias de hoje, que reuniu cerca de 120 obras, incluindo videos , fotografias, pinturas, esculturas, instalações e ilustrações. 
A exposição tinha como a sua curadora Lilian Pacce, fiquei muito empolgada em ir a exposição porque sou fã dela, jornalista, escritora e consultora de moda brasileira, apresenta e coordena um programa no cana GNT, o GNT Fashion, comanda um site de moda e um canal de moda no portal do MSN. 


Quem inventou o biquíni foi um engenheiro francês Louis Réard, que lançou o biquíni em um desfile em 5 de julho de 1946 em Paris. Sua grande ousadia foi diminuir a calcinha fazendo com que o umbigo ficasse a mostra, na época o umbigo era uma parte do corpo feminino sagrado ligado á maternidade. Bom de marketing, ele queria que sua criação fosse tão explosiva quanto aos primeiros  testes nucleares no atol de Bikini, por isso surgiu esse nome . 


O biquíni como eu tinha dito nasceu em 1946, mas há séculos atrás já existiam trajes de banho, como mostram as preciosas tangas marajoara do período pré-colombiano, em que uma das características desse povo era a cerâmica, têm em média de 10 á 12 centímetros. 


Do pesado traje de banho do século 19 às novas modelagens do século 21, a exposição ressaltou as mudanças de comportamento e conquistas da mulher nesse período, os padrões de beleza e sua relação com a arte. A mostra contou ainda com criação inédita de Nelson Leirner e obras de artistas como Beatriz Milhazes, Leda Catunda e Rochelle Costi. 
Entre os fotógrafos estão German Lorca, Thomaz Farkas, Bob Wolfenson, Cassio Vasconcellos, Claudio Edinger e Jacques Dequeker, além de trabalhos audiovisuais como os de Katia Maciel e Janaina Tschäpe e, claro, modelos icônicos de moda como Gisele Bunchen. 


No dia 31 de maio desse ano aconteceu a palestra: A revolução feminina com um painel de mudanças sociais que acompanharam a evolução dos trajes de banho de praia na moda  e as conquistas femininas. 
O biquíni foi inventado na França,  mas o biquíni brasileiro deu uma reviravolta,  é o mais usado do mundo, e a  maioria das pessoas dizem também que aqui no Brasil é produzido os melhores e por isso é preferência e referência mundial. 
A exposição também contava com fotos de pessoas consideradas com um corpo fora do padrão,  pessoas comuns, mostrando que para a praia não existe um corpo que deve ser seguido, existem altas, baixas, gordinhas, magrinhas..., não há uma descriminação de corpo,  e os corpos vem sendo valorizados a cada dia que se passa, as pessoas se aceitam mais como elas são também. 


De um exemplar autêntico de 1895 (um vestido de lã com bloomer), passando pela conquista do maiô de perninha até chegar ao mínimo fio-dental, os modelos de cada época refletem as respectivas conquistas da mulher, muitas vezes tema de grandes escândalos, seja com a atriz brasileira Leila Diniz expondo sua barriga de grávida num biquíni em 1971, seja com a prisão da nadadora olímpica australiana Annette Kellermann em 1907 por usar o então maiô masculino. 
Nesse dia,  as fotos que eu tirei não ficaram boas então resolvi postar somente essas e falar mais sobre o assunto que hoje não é mais um tabu, que muitas pessoas independente do corpo e da idade usam fios dentais e maiôs sem medo. 

Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro
Rua Primeiro de Março, 66 - CentroCEP: 20010-000 / Rio de Janeiro (RJ)(21) 3808-2020
ccbbrio@bb.com.brFuncionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Trilha do Pico da Tijuca - Rio de Janeiro

Oi gente dia 04 de junho foi a primeira vez da minha vida que eu fui fazer trilha,  eu estava super animada, fui junto com meu namorado, lá tinha várias pessoas fazendo a trilha, no caminho da trilha têm várias cachoeiras onde tirei fotos, o pico da tijuca fica dentro do Parque Nacional da Tijuca e possui várias áreas para fazer pique-niques, e eu vi pessoas fazendo festinhas de aniversários das crianças.


Nas cachoeiras não são possíveis tomar banho, porque são supervisionadas e tratadas pela  Nova Cedae, tinha muitos turistas em volta tirando fotos, o lugar estava cheio. 
Lá possui várias trilhas, para a trilha que eu fui o pico da tijuca não aconselho levar crianças pequenas para a trilha do pico da tijuca,  porque o caminho é longo foram 1 hora e meia de subida, foi um pouco cansativo para mim porque não estava acostumada com esse tipo de esporte, para quem não parou chegou lá bem mais rápido, eu fui andando parando para me recuperar. 



Na entrada do parque nacional da Tijuca  tem um guarda que anota o seu nome e pergunta para onde você vai, para eles terem um certo controle de quem entra e de quem sai, fomos já era 14 horas da tarde, nos programamos de levar comida e lanche de casa, só nos esquecemos de levar água, a sorte que tinha um pequeno restaurante aberto. Então uma dica vão preparados, no local possui banheiros, mas não tinha papeis higiênicos, aconselho a levar até isso. 
Para chegar lá basta pegar a estrada para o Alto da Boa Vista, seja saindo da Tijuca ou da Barra (a via funciona em mão dupla), e procurar a Praça Afonso Vizeu. 
Ali está um dos acessos as trilhas que é o mais perto para chegar, é permitida a entrada de carros e é possível seguir em automóvel até a base da trilha, no Bom Retiro, ponto final de uma rua bem asfaltada dentro da Floresta. 
Se preferir caminhar desde a praça, soma-se quase uma hora, foi o que fizemos e encontramos uma capelinha muito bonita chamada Mayrink,  em que foi construída em 1850 pelo Visconde Alves Souto, sua homenagem a Nossa Senhora De Belém, a área onde está localizada teve diversos proprietários, mas foi o Conselheiro Francisco de paula Mayrink que estabeleceu como a sua padroeira Nossa Senhora do Carmo. 
Em 1944 foi reformada e recebeu um campanário e estátuas que vieram da igreja Bom Jesus e dos jardins de Burle Marx, seus maiores atrativos são os painéis pintados por Cândido Portinari, cujos os originais estão no Museu de Belas Artes aqui no Rio de Janeiro. A capela realiza missas no primeiro domingo de cada mês. 
E ao lado da capela tem um riacho e uma linda ponte, no dia a igreja fez uma mini feirinha do lado de fora com frutas, sucos, bolos e etc.
Chegamos e a missa já estava no final, a capelinha estava muito cheia e não foi possível entrar somente deu para escutar do lado de fora, e a rua dela lotada de carros e motos. 
Ainda na caminhada do nosso percurso para chegar na entrada da trilha após a capelinha, possui um centro do corpo de bombeiros, da policia florestal, e mais um espaço grande para fazer pique-nique onde estava acontece uma linda festa de criança de uma menina. 
Após esses espaços encontramos um lago que se chama Lado das Fadas, em que foi restaurado no governo Getúlio Vargas, sendo o prefeito da cidade Dulcidio Espirito Santo Cardoso e secretário geral de agricultura João Luiz de Carvalho em maio de 1953. 


Fomos com tênis da Nike que são leves e confortáveis para esse esporte, para a minha primeira trilha foi bastante empolgante, no final eu estava esgotada, mas vale a pena tudo, com a vista e a diversão das pessoas, não aconselho fazer essa trilha sozinho(a), tenha sempre um profissional da educação física ao seu lado ou um grupo de amigos.
Não se esqueçam do protetor solar e dos repelentes, tem muitos insetos na mata, a trilha é muito bem sinalizada  e é aconselhável sempre acompanhar a trilha, nunca cortar caminhos para não se perder. 
Quando nos tiramos essa foto abaixo estávamos na entrada das trilhas: bico do papagaio, morro da cocanha, morro do archer, pico da tijuca e tijuca mirim. 
Nesse início possui um outro guarda que anota o nome completo das pessoas que estão subindo e  pergunta para quais trilhas elas vão.  


  O pico da tijuca é a montanha mais alta do Parque Nacional da Tijuca, é possível ver de Niterói ao Maracanã, da Zona Sul a Zona Oeste, da Pedra da Gávea a Baía de Guanabara. Toda a cidade do Rio de Janeiro sob 1021m de altura. Após alguns minutos, chega-se à primeira encruzilhada, onde deve-se virar à direita, em direção ao Pico da Tijuca. 


Para chegar ao cume do Pico da Tijuca, é necessário subir os 117 degraus esculpidos na rocha com 120 metros de corrente de ferro como corrimão. Quando eu cheguei lá tinha várias pessoas descansando após essa subida que não foi nada fácil, quando chega na metade ela começa a ser muito ingrime, e tem subidas e descidas que cansam bastante. 
                                               

Quando cheguei lá em cima a primeira coisa que fiz foi sentar em uma pedra lá e descansar, mas aí fui picada por uma formiga gigante no meu pé, sentei do lado de um formigueiro gigante, quando chega lá em cima tem vários formigueiros gigantes, tomem cuidado com isso. 


Quando cheguei a sensação de alivio por ter chegado logo e vitória por ter quebrado um dos meus medos que é de altura, escalando a pedra, e na hora de descer. O melhor mesmo é descer sentada, o medo foi grande e eu venci ele. Não esqueçam de quando forem a uma trilha pesquisar antes sobre o tempo e a violência no local. 

Como chegar : 

De ônibus: Você pode ir de ônibus até a Praça Afonso Viseu, onde começa a Estrada dos Picos e depois seguir andando. Acrescente mais 1h de caminhada.
301- Barra da Tijuca x Rodoviária
302- Rodoviária x Recreio dos Bandeirantes
345- Candelária x Barra da Tijuca
448- Maracaí x São Conrado
De metro: Vá a estação Uruguai usando a linha 2. Lá você pode pegar um dos ônibus que passam na Praça Afonso Viseu.
De carro:
Saindo da Barra da Tijuca: A Rua da Boa Vista começa na Estrada da Barra da Tijuca, próxima à Praça do Aleijadinho, com o nome de Estrada das Furnas.
Saindo da Tijuca: A Rua da Boa Vista começa no final da Rua Conde de Bonfim com o nome de Avenida Edison Passos.
Endereço : Estrada da Cascatinha, 850 - Parque Nacional da Tijuca, Setor A - Alto da Boa Vista 
Rio de Janeiro - RJ

Telefone de contato: +55 21 2492-2252

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Fábrica das cervejas Bohemia em Petrópolis

Oi gente boa noite, a minha última parada de passeio em Petrópolis foi na fábrica de cervejas Bohemia, como estava quase na hora de ir embora, e também faltava alguns minutos para fechar,  eu e meu namorado fomos lá muito rápido, fomos somente na recepção que já dá para ver o inicio da fábrica e nas lojinhas, mas deu para tirar fotos e saber um pouca da história da Bohemia. 
Outro dia irei lá com mais calma para saber dos mínimos detalhes, a recepcionista me disse que no trajeto da visita tem uma degustação, vale muito a pena ir, o tour dentro da fábrica é de em média 40 minutos, sendo guiada por um funcionário. 


A fábrica fica no centro de Petrópolis e deu para ir á pé do Palácio de Cristal para lá, o caminho é bem curto, e no caminho quase tropecei em uma capivara gigante, foi sorte meu namorado ter visto antes, um conselho não mecham com esses bichos e não ofereçam comida. 
A fábrica é muito bonita, o seu projeto arquitetônico mas parece um castelo bem antigo: 

Foto do site Acontece em Petrópolis 


Estava anoitecendo já quando eu cheguei na fábrica e fazendo muito frio, devia estar uns 10 ou 09 graus, a  entrada possui estacionamentos e banheiros limpos e muito bem cuidados. 
Na época do império Henriquei Leiden foi responsável por introduzir a industria cervejeira no Brasil, chega a cidade e funda a sua fábrica de cervejas. 
Dez anos depois a fábrica passa para Henrique Kremer em que foi responsável na expansão da fábrica, anos mais tarde seu neto assume a fábrica e moderniza ela. 

Foto do site Destino Petrópolis 

A fábrica produz as cervejas: Viena, Quitandinha, Bohemia, Petrópolis, Bock Malte, Bola Preta e refrigerantes,  possui duas lojas, uma de cervejas e presentes e outra de chocolates e doces, onde inclusive comprei uns docinhos para lembrança e eles oferecem degustação dos doces também, tem vários desde os com cerveja, licor etc e os normais, também possui um restaurante e um bar. 

Foto do Jornal O Globo

Em 1922 durante a exposição do centenário da independência, a cervejaria Bohemia é reconhecida como a mais importante fábrica de cerveja do estado do Rio de Janeiro, e passa a ser a cerveja de maior consumo no país. 
Em 1998 a cervejaria passa a ser fabricada em uma unidade fabril em Jacarepaguá, anos depois a sua fabricação passa a ser ainda maior e a partir de 2002 ela lança cervejas de rótulos com edições  limitadas. 
A fábrica em que eu visitei em Petrópolis foi reinaugurada em 2012 para que o público tenha acesso as suas dependências
A cereja foi premiada com a medalha de ouro no festiva brasileiro da cerveja e de prata na South Beer Coup em 2013. 
Em 2014 a cervejaria fatura a medalha de ouro no Word Beer Awards na divisão das Américas, entre outros prêmios. 

HORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO:
Terças a Quintas12h às 17h
Sextas e Sábados10h às 18h
Domingos e Feriados10h às 17h
 Ingressos: 
InteiraR$ 36,00
Meia-entrada*R$ 18,00
Moradores de PetrópolisR$ 18,00
*meia entrada válida para estudantes e pessoas com 60 anos ou mais, mediante comprovação. **de terça a domingo e feriados, moradores de Petrópolis pagam meia entrada no tour da Cervejaria Bohemia. Meia entrada condicionada a apresentação de comprovante de residência atual. Máximo de 2 pessoas por comprovante. Menores de 18 anos não pagam, porém só podem realizar a visita acompanhados apenas dos responsáveis legais. Informamos que o nosso sistema de venda online é terceirizado! O serviço hoje é administrado pela Ingresse.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Palácio de Cristal de Petrópolis - Rio de Janeiro

Oi gente no dia 14 de abril, o Palácio de Cristal foi um dos passeios lindos que fiz com o meu namorado, então como eu tinha dito resolvi fazer várias matérias desse dia incrível para não ficar uma matéria só gigante. 
O museu imperial é perto do Palácio de Cristal e deu para ir lá á pé. 
No final da tarde fomos no palácio de Cristal que estava tendo um evento dentro, uma feirinha de artesanato, gostei muito, e comprei trufas e comi na hora estavam uma delícia, aproveitei para comprar as lembrancinhas alguns imãs de geladeira e chaveiros do Palácio de Cristal. 


A temperatura do lugar estava caindo ainda mais, então dessa vez não resisti e tive que colocar meu casaco.  
O palácio de cristal hoje com 133 anos é também um dos principais pontos turísticos de Petrópolis. 
No local, a Princesa Isabel cultivou orquídeas, promoveu festas e solenidades. 
A construção ainda abrigou grandes exposições agrícolas na época do império. 
Após a Proclamação da República, o palácio passou pelos mais diferentes tipos de utilização até ser tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1957. 
Sua estrutura pré-moldada em ferro fundido foi encomendada a uma fundição francesa pelo Conde D’Eu, sendo montada em Petrópolis pelo engenheiro Eduardo Bonjean. 
Foi inaugurado em 1884 com a finalidade de abrigar as já tradicionais exposições de produtos hortícolas e pássaros da região, que aconteciam em instalações provisórias no local. 
O Palácio foi construído na mesma época em que estava sendo construída a Torre Eifel, e é um dos exemplos de como a Revolução Industrial influenciou os estilos arquitetônicos
No Palácio, em abril de 1888, foram libertados os últimos escravos de Petrópolis, em uma bela festa com a presença da Princesa Isabel.
O Palácio de Cristal  hoje abriga uma das festas mais famosas da cidade, a Bauernfest. 
Durante os 10 dias da festa, que acontece sempre nos meses de junho e julho, o espaço recebe cerca de 300 mil pessoas. No resto do ano, são cerca de 30 mil visitantes. 
Para você saber dos eventos que acontecem no Palácio de Cristal entrem no site oficial: http://www.petropolis.rj.gov.br/fct/index.php/turismo/atrativos/19-centro-historico-abertos-a-visitacao/72-palacio-de-cristal

Endereço: Rua Alfredo Pachá, s/ nº - Centro de Petrópolis 
Tel.: (24) 2247-3721
Visitação: terça a domingo, 9h às 18h
Entrada franca

terça-feira, 21 de novembro de 2017

Museu Imperial de Petrópolis - Rio de Janeiro

Oi gente dia 14 de abril um dos meus destinos de passeio e do meu namorado daquele dia foi o Museu Imperial, que fica bem no centro de Petrópolis, o jardim é bem cuidado, dá para tirar fotos bonitas lá, tem guardas para todos os lados, estava sol mas estava frio ao mesmo tempo.
Confesso que  tirei o casaco só para tirar as fotos, e depois coloquei super rápido, a temperatura estava entre 14 e 15 graus, para muitas pessoas acham  esse tempo é fresco, para mim que sou friorenta é frio.
O caminho que fizemos para ir  ao Museu é muito bonito, saímos do Palácio Rio Negro e depois fomos para o Museu Imperial á pé os dois ficam quase na mesma rua, é perto.


No Museu imperial também nunca tinha ido, no dia  que fomos estava bastaste cheio, fomos muito bem recepcionados pelas recepcionistas e pelos guardas. 
Logo na entrada são obrigatórios as pessoas usarem uma espécie de chinelo de pantufa para o chão do museu não ser danificado com arranhões de tênis, saltos altos e etc, é uma forma de conservação e limpeza do piso que é todo em madeira. 


Fiquei um pouco triste porque não pode tirar fotos no interior do Museu somente do lado de fora, mas confesso que eu vi muita gente tirando fotos, e quem era pego pelo segurança ele dava um esporro e retirava a pessoa do local, não contém nenhum objeto que se pode tocar ou sentar, então têm que ficar atentas as crianças, muitas coisas ali têm alarme por serem de ouro, diamante, joias preciosas.
É obrigatório guardar bolsas e acessórios no guarda-volumes.   

Coroa de D. Pedro II ( Foto: divulgação do Museu Imperial)

O museu possui guias, mas não reparei se eles falavam também outras línguas ou se o museu disponibilizava aqueles aparelhos  gravadores que iam contando a história do lugar. 
O Museu Imperial possui o principal acervo do país relativo ao império brasileiro, em especial o chamado Segundo Reinado, período governado por d. Pedro II. 
O acervo do Museu Imperial tem na coroa de d. Pedro II a sua peça de maior destaque, assim como o cetro dos imperadores brasileiros e a pena usada pela princesa d. Isabel para assinar a Lei Áurea em 13 de maio de 1888.


Fachada do Palácio ( Foto: divulgação do Museu Imperial).

A Biblioteca do Museu Imperial é composta de mais de 50 mil títulos, entre eles oito mil obras raras. É trabalho do Laboratório realizar a conservação e, quando necessário, a restauração dessas obras, através de higienização, preparação do armazenamento adequado e recuperação de partes deterioradas.

Trono de D. Pedro II ( Foto: divulgação Museu Imperial)

Após a criação do Museu Imperial, em 29 de março de 1940, a formação do seu acervo histórico e artístico teve início com a transferência das coleções do extinto Museu Histórico de Petrópolis.
Ao longo dos anos, o acervo foi ampliado com a transferência de peças de outras instituições públicas e privadas, além de compras feitas a particulares e doações de vários colecionadores como Guilherme Guinle, príncipe D. Pedro de Orléans e Bragança, conde Modesto Leal, Lineu de Paula Machado, Sérgio Lemgruber, Tobias Monteiro, Edmundo da Luz Pinto, Luísa Leite de Sousa e Ítala Gomes de Carvalho.
O acervo documental do Museu Imperial de Petrópolis é considerado um Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O projeto Memória do Mundo, criado pela fundação em 1992, reconhece documentos, cartas, certidões, rascunhos e outros itens escritos por personalidades históricas e dá esse título ao conjunto. 
O museu possui uma lojinha com replicas de cordões, pingentes, muitas lembrancinhas, como canetas personalizadas, caderninhos e até camisetas. Confesso que achei os preços dos cordões muitos salgados, vendem simples folheados ou seja bijuteria. 
O museu possui também uma cafeteria e bistrô chamada Duetto's no jardim, só que no dia não cheguei a ir, por conta de falta de tempo, ainda tinha muitos lugares de Petrópolis para conhecer então e e meu namorado fomos embora. 


Se você estiver no centro de  Petrópolis á noite não deixem de conferir o Show de som e luz que o museu faz todas dizem que é lindo, as quintas sextas e sábados ás 20:00 e Sarais no jardim do museu todas as sextas e sábados 18:30 da noite.
O prédio possui uma grande escada para o segundo andar, e também possui um elevador ao lado da escada para quem tem dificuldades de locomoção, além disso o museu oferece cadeiras de rodas. 

Endereço: 

  Rua da Imperatriz, 220 / Centro - Petrópolis - RJ
  CEP: 25610-320
  Tel.: 55 (24) 2233-0300 / 2233-0360.
FUNCIONAMENTO:
Visitação: de terça a domingo, das 11h às 18h (Fechamento dos portões: 17h30)
Jardins: de terça a domingo, das 8h às 18h (Fechamento dos portões: 17h30)
Bilheteria: de terça a domingo, das 11h às 17h30
Atendimento nos setores técnicos: de segunda a sexta, das 13h30 às 17h30
PREÇOS:
Entrada inteira: R$ 10,00
Meia-entrada: R$ 5,00 (estudantes, professores e maiores de 60 anos)
Brasileiros maiores de 80 anos, menores de 7 anos e pessoas com deficiência: gratuito
Guias de turismo com registro na Embratur: gratuito
Membros do ICOM: gratuito
Projeto “O Museu é nosso”: entrada gratuita para petropolitanos e moradores de Petrópolis, todas as quartas-feiras e último domingo do mês Som e Luz às sextas-feiras, 20 horas: para moradores de Petrópolis - R$5,00 (cinco reais). Apresentar comprovante de residência e identidade
PACOTES:
Sarau Imperial + Palácio = R$15,00 (inteira) R$7,00 (meia)
Sarau Imperial + Som e Luz + Palácio = R$30,00 (inteira) R$15,00 (meia)
Som e Luz + Palácio = R$20,00 (inteira) R$10,00 (meia)
Som e Luz + Sarau Imperial = R$26,00 (inteira) R$13,00 (meia)
PACOTES FAMÍLIA:
(2 inteiras + 2 meias – estudantes ou idosos)
Som e Luz = R$50,00
Sarau Imperial = R$25,00
Palácio = R$25,00
Som e Luz = R$50,00
Palácio + Som e Luz = R$60,00
Palácio + Sarau Imperial = R$40,00
Palácio + Som e Luz + Sarau Imperial =R$90,00

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Palácio Rio Negro - Petrópolis

Oi gente mas uma matéria de um dia incrível que tive em Petrópolis, todos os pontos turísticos da cidade como museus, palácios, igrejas, praças, ruas ... são todos bem pertinho um do outro e dá para ir em um dia e voltar no mesmo dia, mas tem que ir bem cedo como eu fui. 
Logo após o almoço eu fui no Palácio Rio Negro foi construído por Manoel Gomes de Carvalho, confesso que o Palácio está caindo aos pedaços muitas paredes descascadas, marcas de mofo nas paredes e móveis, mas mesmo assim o lugar não deixa de ser apreciado. 
A entrada e a faxada são muito bonitas, muito bem pintadas, há seguranças por todo lado, quando eu fui estava cheio de visitantes,  e os seguranças de lá são bem simpáticos, em especial uma que não me lembro o nome que me atendeu na entrada, a simpatia dela era enorme, me deu até vontade de fazer amizade com ela, gosto de pessoas assim bem para cima. 


O Palácio foi construído para ser residência de verão dos Rio Negro, seus proprietários na época quase não ficavam lá, e em 1894 o barão e sua família se mudaram para Paris. 
A família em 1896 decidiu vender o Palácio, que foi adquirido pelo governo do Estado para nele se instalar a sede do poder executivo fluminense. 
Petrópolis foi a capital do Rio de janeiro até 1903, depois capital retornou para Niterói. E nesse mesmo ano o Palácio Rio Negro se torna residencia de verão dos presidentes da república, os presidentes como os imperadores gostavam de passar o verão na Serra. 


 Francisco de Paula Rodrigues Alves ( foi quinto presidente do Brasil) foi quem inaugurou o Palácio criando uma tradição que foi seguida pela maioria dos presidentes. 
Um dos presidentes que não seguiu a tradição foi Juscelino Kubitschek, porque ele estava empenhado na construção de uma nova capital do Brasil em Brasília. 
O presidente Ernesto Geisel ( foi o vigésimo nono presidente do Brasil) em janeiro de 1975, transfere o Palácio para o Ministério do Exército, em que instala a primeira brigada de infantaria motorizada em que ocupou o Rio até 1991. 
A tradição de veraneio presidencial é retornada com o presidente Fernando Henrique Cardoso em 1996 e depois o presidente Lula em 2008, passou a se hospedar no Palácio nos verões. Ao todo foram 16 presidentes da república que se hospedaram no verão no Palácio Rio Negro, e hoje sempre estará disponível para seus futuros presidentes mantendo a tradição sempre que solicitado.  

A entrada do Museu é gratuita
Visitação de terça á sábado das 10h ás 17h, visitas mediadas deverão ser obrigatoriamente agendadas pelo telefone (24) 2246- 2423 ou pelo e-mail mprn@museus.gov.br 

Programação de eventos em: