segunda-feira, 8 de junho de 2015

Jardim Botânico - Rio de Janeiro

Oi gente, o Blog da Monica Rosa está voltando, com matérias de roteiros para seus passeios incríveis, aproveitando que as férias estão chegando eu darei muitas dicas aqui.
Ontem eu fui no Jardim Botânico com as minhas amigas, prima e afilhada, lugar em que eu nunca tinha ido, só passava em frente para ir para outro lugar, mas nunca emtrei, resolvi fazer uma sessão de fotos incrível lá.
Fiquei sabendo que o Parque Laje fica no mesmo bairro, localizado dois pontos de ônibus antes do Jardim Botânico.
Cheguei por volta de 13h da tarde, a fila da bilheteria estava enorme, o dia estava lindo. Então deu para apreciar a paisagem do lugar, sem reclamar da fila, fiz até amigos na fila (risos). 
Logo que cheguei combinei com as minhas amigas o local, onde as pessoas fazem pic nic, que fica do lado do Playground, parquinho infantil, me perdi quando cheguei de tão grande.A sorte que tinha guias no local e algumas placas minusculas, e depois que eu vi que tinham pessoas circulando com um mapa na mão.
Lembrete: sempre quando vocês forem á algum parque perguntem se têm um mapa na bilheteria, não saiam como eu andando por aí.
Fui somente no arboreto, e o Museu do Meio Ambiente deixei para ir outro dia, que fica localizado na entrada do Jardim Botânico no lado direito e esse vai ser tema de outra matéria. 
Como todos sabem não estamos na época das flores, mas foi possível encontrar algumas na estufa, e flores da estação Outono. 

Jardim Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ – foi fundado em 13 de junho de 1808. Ele surgiu de uma decisão do então príncipe regente português D. João, de instalar no local uma fábrica de pólvora e um jardim para aclimatação de espécies vegetais originárias de outras partes do mundo. Hoje o Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro – nome que recebeu em 1995, é um órgão federal vinculado ao Ministério do Meio Ambiente e constitui-se como um dos mais importantes centros de pesquisa mundiais nas áreas de botânica e conservação da biodiversidade.



O Jardim Botânico do Rio de Janeiro iniciou suas atividades em 1808, inserido nas orientações elaboradas anteriormente em Portugal. O primeiro desafio foi aclimatar as chamadas especiarias do Oriente: baunilha, canela, pimenta e outras. Assim, inicialmente foi um local de experiências com vegetais enviados de outras províncias portuguesas, além do La Gabrielle, na Guiana Francesa, recém-invadida pelas tropas luso-brasileiras.


Climatizar  uma espécie de planta significava, aperfeiçoar o transporte das mudas e sementes, muitas vezes trazidas de outros continentes em viagens que duravam meses, depois construir viveiros para semeá-las e, finalmente, transplantar os vegetais para o solo em diferentes áreas e observar a necessidade de incidência de sol, sombra, água etc. de cada um deles. Uma vez que as experiências eram baseadas na literatura produzida na Europa, eram necessárias investigações sobre adaptação das plantas ao clima e solo brasileiros


Há sete fontes de água potável no jardim.
Os elementos de ferro feitos por Wallace Foutain, e as esculturas por  Charles Auguste Lebourgue e foram lançados em Val D'Osne em 1878.

Bebi água da fonte:

Fiquei chateada com o folheto de apresentação, com mapa e história do Jardim Botânico todo escrito em inglês, até em Paris a maioria dos folhetos tinham francês, inglês e espanhol. Gente a nossa língua em primeiro lugar e não a língua dos outros se eles estão visitando o nosso país, o folheto tinha que estar todo em português e não em inglês, eles que se virem para aprender a nossa língua.
Quando visitamos outro país somo obrigados a aprender a língua deles, porque um exemplo como na França raramente você vai ver alguém falar inglês ou português, mesmo sendo guias turísticos.
Eu tive um certo trabalho para traduzir o folheto para fazer essa matéria, confesso.
Deixo aqui meu desabafo e indignação.




Palmeira-imperial
Roystonea oleracea (Jacq.) O.F.Cook (Arecaceae) Distribuição Geográfica: América Central, Colômbia, Venezuela e Guianas. É uma palmeira solitária, medindo até 50 m de altura sendo mais larga na base. Seu fruto pequeno, rápido crescimento. Acreditava-se que as primeiras plantas tinham sido trazidas do Jardim Gabrielle, na Guiana Francesa de onde vieram muitas espécies, principalmente durante o período em que Caiena esteve sob domínio português em represália à ocupação de Portugal pelos franceses. As primeiros espécies vieram, na verdade, do Jardim La Pamplemousse, nas Ilhas Maurício, trazidas por Luiz de Abreu Vieira e Silva. As mudas foram oferecidas ao príncipe regente D. João, que plantou o primeiro exemplar no Jardim Botânico em 1809. Conhecida como palmeira imperial, sua propagação pelo país deve-se aos escravos que, descumprindo ordens do diretor Serpa Brandão, roubavam suas sementes à noite para vendê-las por 100 réis cada. As duas mais antigas aleias - aleia Cândido Baptista e aleia Barbosa Rodrigues - são formadas por exemplares desta palmeira, símbolos do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.


Fiquei encantada com essa árvore que é necessária mais de 10 pessoas para conseguir abraçar ela toda, muito larga e alta.

Sumaúma ou Samaúma
Distribuição Geográfica: América Tropical Árvore majestosa que pode alcançar até 60 m de altura por 210 cm de diâmetro, com enormes raízes tabulares (sapopemas) que atingem até 5 m. Sua casca cinzenta, lisa, levemente fissurada, apresentando quando jovem, grossos tanto nos ramos quanto no tronco. As folhas são alternadas e compostas e as flores creme ou rosa , com cerca de 3 cm de comprimento. O fruto é grande em formato de cápsula que, quando maduros, se abrem e expõem as sementes muito leves. 


A floração se dá entre julho e agosto e a frutificação em outubro. É planta de crescimento rápido e de longa duração, podendo viver mais de cem anos. Dua copa chega a 40 m de diâmetro. A paina que envolve as sementes é muito usada como enchimento de colchões e travesseiros e na fabricação de salva -vidas e bóias. A seiva tem propriedades medicinais e as sementes são comestíveis. Sua madeira é utilizada na construção de embarcações, miolo de compensados e produção de celulose. Na medicina popular, a casca do caule é receitada contra inflamações e a seiva combate a conjuntivite. As sementes produzem um óleo usado para iluminação e saponificação.



Mais histórias sobre o Jardim Botânico do Rio de Janeiro acesse o site oficial: http://www.jbrj.gov.br/


Arboreto
Segundas-feiras: das 12h às 17h (Monday - from 12 p.m. to 5 p.m.)



De terça a domingo: das 8h às 17h (Tuesday to Sunday - from 8 a.m. to 5 p.m.)



O arboreto científico (parque) está aberto aos visitantes de segunda a domingo, durante todos os dias do ano, excetuando-se 25 de dezembro, 1 de janeiro e momentos específicos de horários adotados pela Presidência do Instituto. O horário normal de visitação é: segundas-feiras, das 12 às 17h, e de terça a domingo, das 8h às 17h, com prorrogação de uma hora para o fechamento das bilheterias no período de horário de verão. Para mais informações, ligue para o Centro de Visitantes - Telefone: +55 (21) 3874-1808 / 3874-1214.

R$ 9,00

-Somente em dinheiro/Cash only


Gratuidade para:

• Crianças até 7 anos
• Adultos a partir de 60 anos, residentes no Brasil ou em outros países que fazem parte do Mercosul.
• Estudantes da rede pública de ensino e professores em visitas escolares, no site está escrito, porém lá não se aplica essa gratuidade, porque sou estudante da Faculdade Federal do Rio De janeiro e tive que pagar, deixo aqui minha indignação.


• Rua Jardim Botânico, 1008 - bicicletários e estacionamento exclusivo para pessoas com severas deficiências de locomoção (veículos adesivados); permitida entrada de carros para embarque e desembarque de pessoas com dificuldades de locomoção (deficientes, idosos, grávidas)
• Rua Jardim Botânico, 920 - bicicletário

 Rua Pacheco Leão, 101 - somente pedestres



Os carros elétricos para visitas ao Arboreto atendem exclusivamente às pessoas maiores de 60 anos, aos portadores de necessidades especiais com um acompanhante e às gestantes.

O agendamento é gratuito e deve ser feito no Centro de Visitante


Estacionamento
O Jardim Botânico do Rio de Janeiro não tem estacionamento.



Para quem vier de carro ou moto, há algumas opções para estacionar:



- no Jockey Club - entradas pela Rua Jardim Botânico, 1003 e pela Praça Santos Dumont, 31 (em frente à Praça). Visitantes do Jardim Botânico têm desconto. Para obter o desconto, peça o selo de estacionamento na bilheteria do Jardim e apresente o selo quando for pagar o estacionamento.



- na Praça Santos Dumont, estacionamento Rio Rotativo.



Para pessoas com severas dificuldades de locomoção (carro adesivado):



- estacionamento exclusivo (4 vagas), com entrada pela Rua Jardim Botânico, 1008
É permitida entrada de carros para embarque e desembarque de pessoas com dificuldades de locomoção (deficientes, idosos, grávidas) pelo portão da Rua Jardim Botânico, 1008.
Linhas de ônibus

Como Chegar:

Todas as linhas de ônibus que passam pelo Jockey têm ponto na Rua Jardim Botânico nº 1008. Além disso, os usuários podem utilizar as linhas 409, 124 e 416, saltando no primeiro ponto da Rua Lopes Quintas e descendo a Rua Carandaí para entrar pelo portão da Rua Pacheco Leão nº 101.

Confira as linhas que passam pela Rua Jardim Botânico nº 1008:

131-158-161-162-170-172-173-176-178-186-309-316-317-410-438-439-511-512-522- 524-536-538-569-570-573-574-583-584-2014-775D-750D

Metrô
Os usuários do metrô podem pegar o ônibus de integração na Estação Botafogo e saltar na Rua Jardim Botânico nº 728, entrando no Jardim pela Rua Pacheco Leão nº 101.
Para ir embora, o ônibus de integração para no ponto das tribunas do Jockey Clube, em frente à Praça Santos Dumont. Para os que saírem pela Rua Pacheco Leão nº 101, o ponto mais próximo está localizando na Rua Jardim Botânico nº 667.
Bike Rio
Além dos bicicletários do JBRJ, o serviço de aluguel de bicicletas Bike Rio tem estações na Rua Pacheco Leão nºs 320 e 915, e na Praça Santos Dumont nº 40.
Táxis
Algumas cooperativas de táxi têm ponto nas proximidades do Jardim Botânico do Rio de Janeiro:
Horto Táxi (Rua Von Martius) – 2241- 4222

Gávea Táxi (Rua Marquês de São Vicente) – 2512-5228
JB Táxi (Rua Benjamim Batista) – 2178-4000
Lagoa Táxi (Rua Maria Angélica)– 2233-4605


Rio Rotativo
Na Praça Santos Dumont, existe o serviço de estacionamento rotativo oferecido pela Prefeitura do Rio de Janeiro. Para utilizá-lo, o motorista deve comprar o tíquete diretamente com o vendedor credenciado no local.