quarta-feira, 26 de dezembro de 2018

Parque do Penhasco - RJ

Oi gente, na sexta passada dia 14 de dezembro conheci o Parque do Penhasco, eu fui pela indicação no Instagram do @riopasseios, a publicação deles foi em janeiro desse ano, e eu tirei print e guardei e só sexta passada eu me programei para fazer esse passeio, eu sempre acompanho eles, não sei porque eles tiraram a publicação que falava sobre o lugar, então eu resolvi fazer uma matéria sobre esse lugar lindo no Rio de Janeiro e pouco conhecido, eu mesma nunca tinha ouvido falar, antes da matéria do @riopasseios. 
Após a publicação deles eu pesquisei sobre o lugar para saber mais, é próximo ao mirante da praia do Leblon, onde eu já fiz uma matéria aqui, quem não viu, pode acessar o link para ver: http://blogdamonicarosa.blogspot.com/2017/07/mirante-do-leblon-rj.html
Como eu tinha um belo desconto na Uber eu resolvi ir da Praça Antero de Quental, onde fica o metro, da estação do mesmo nome da linha 4,  até o Parque do Penhasco de Uber, que deu o valor mínimo, a viagem não durou 15 minutos, indo à pé da cerca de meia hora ou  40 minutos por conta da ladeira de dificuldade considerada média, anda muito, eu não vi ninguém subindo a pé.
Chegando lá em cima tem uma pequena guarita, bebedouro e banheiro, logo no início tem dois mirantes, essa da foto é o primeiro mirante, no qual dá para ver a vista da praia do Leblon. 


O Parque Natural Municipal Penhasco Dois Irmãos existe desde 1992, em uma área de preservação ambiental com 39,55 hectares. Existe também uma trilha de 1,5km de extensão que leva ao sopé do Irmão Menor, que compõe o Morro Dois Irmãos, podendo ser feita por iniciantes, com pontos de subida de curta distância. As caminhadas podem ocorrer ao longo de toda a trilha, porém o uso de bicicletas fica restrito às vias pavimentadas da unidade.
Nesse dia eu não estava preparada para fazer trilha estava muito calor, fui de biquíni e queria curtir uma praia, e também já estava um pouco tarde para fazer a trilha já que o Parque fecha as 17:00 da tarde, o ideal para fazer trilha é de manhã, e não á tarde com uma sensação térmica de mais de 40 graus
Logo no Início do Parque  se encontra um monumento em homenagem as vítimas do voo 447 da Air France que tinha saído do Rio de Janeiro com destino á Paris e  caiu nas proximidades da Ilha Fernando de Noronha em  junho de 2009, cerca de 228 pessoas faleceram no acidente. 
O monumento foi criado pelo arquiteto Ricardo Villar, em material translúcido, onde estão gravadas 228 andorinhas. Entre elas, está gravada a expressão "em memória" nos 21 idiomas das nacionalidades presentes no voo. O espaço onde foi instalado o monumento foi cedido pela Prefeitura, pelos próximos dez anos, conforme termos do contrato firmado pela Air France, a empresa será responsável pela manutenção deste espaço público, cujo paisagismo foi refeito pelo paisagista brasileiro Fernando Chacel. A companhia informou que o contrato pode ser renovado.


A entrada do Parque é gratuita, possui estacionamentos também gratuitos, não tem local com lanchonetes e lojinhas, é bom vocês levarem o próprio lanche de casa, o lugar é ótimo para fazer pique-nique. 
O caminho para o segundo mirante que fica um pouco abaixo é lindo e cheio de flores, eu amei. 



No segundo mirante em baixo, também possui outro monumento em homenagem as vítimas do voo 447, esse está escrito em baixo, o nome das 228 vítimas. 


No local possuí esculturas: 


No segundo mirante que fica bem abaixo, dá para ver o mirante da praia do Leblon, como eu disse acima. 


Subindo mais um pouco, um lugar perfeito para fotos incríveis:



Subindo mais o Parque do Penhasco, tem dois deques de madeira é possível avistar alguns dos mais importantes cartões postais da cidade: Lagoa Rodrigo de Freitas, Jardim Botânico, Corcovado e as praias do Leblon e de Ipanema. Esses eu não fui porque o parque estava prestes a fechar.
Vocês podem ver algumas fotos desse ultimo lugar no site oficial do parque: http://visit.rio/que_fazer/parque-natural-municipal-penhasco-dois-irmaos/
Pesquisei e vi que os últimos mirantes têm banheiros e mais uma guarita com banheiros e bebedouros, é ótimo para levar as crianças.
Não é aconselhável ir ao Parque em dia de semana, porque ele fica extremamente vazio, não vão em  época que não seja de férias, porque o Parque tem em suas proximidades comunidades consideradas perigosas, pesquise na internet e jornais antes de ir como está a segurança no local no dia do passeio, programe bem seu passeio.  

Endereço: Rua Aperana, - Leblon HORÁRIO DE 

FUNCIONAMENTO

Terça a domingo, das 8h às 17h.

Entrada Gratuita. 

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Museu Casa Rui Barbosa RJ

Oi gente boa noite, em setembro eu fui conhecer com meu namorado a Casa Rui Barbosa,  a antiga casa do tataravô da atriz Marina Rui Barbosa. 
Eu confesso que não sabia da existência desse lugar, eu soube através do instagram @ihcarioquei que eu acompanho muito, gosto das dicas de passeios aqui pelo Rio de Janeiro em lugares lindos e menos cheios e badalados. 
Eu me encantei com o lugar pela história e pelo jardim, é lindo e ótimo para tirar fotos de 15 anos, casamento, o local tem entrada gratuita, ou seja é público, porém não sei dizer se para fotos desse tipo é necessário certa autorização, mas creio que não precisa para as fotos no jardim, dentro da casa com certeza precisa de uma prévia autorização. 
A casa fica bem perto do  Botafogo praia Shopping, dá para ir á pé de lá. 
Quem estiver indo de Niterói de ônibus, o ônibus da viação 1001 Gávea do numero 740, passa em frente a Casa Rui Barbosa. 
A casa na verdade é um museu casa, a visita é guiada, no percurso a guia  explica cada detalhe da casa e sua história, a casa é muito antiga então tem muita história para contar, o percurso começa a ser guiado pelo jardim e termina na casa, o percurso com a guia dura em média 1 hora, por conta de todos os detalhes e história que a casa carrega mais o seu antigo dono. 



O jardim e a parte da frente da casa tem um lago grande, que passam por essas duas áreas,  com vários peixinhos, o lago é bem limpo e bem preservado, eu amei. 





Construída no século 19,  considerada hoje como uma das mais antigas chácaras de Botafogo,  na época  Botafogo era considerado pelos nobres um bom lugar para se viver, passou por quatro donos, foi residência de Rui Barbosa e sua família até 1923. 
Em 1924 o governo comprou a casa, os arquivos, a biblioteca e os móveis, mas somente em 1930 o então presidente na época Washinton Luís inaugurou o primeiro museu casa do Brasil, homenageando o antigo líder político Rui Barbosa. 



O ultimo dono da casa o  Rui Barbosa, foi escritor, advogado, jornalista, jurista, diplomata, ensaísta, orador e presidente da Academia Brasileira de Letras no qual substituiu Machado de Assis,  amigo do escritor brasileiro Castro Alves, pai do primeiro código civil do Brasil. 
Após a independência do Brasil do dia 15 de novembro de 1822, o brasil levou 94 anos para ter seu próprio código civil, no qual Rui Barbosa fez a revisão e o médico, professor de português e  filólogo Ernesto Carneiro Ribeiro, mas somente em 1916 foi sancionado pelo então presidente Venceslau Brás, no qual o código dava ênfase ao casamento civil. 


No dia que eu fui o dia estava um pouco nublado, o sol estava indo e voltando, eu achei que ia chover mas graças a Deus deu tudo certo, no jardim tem bebedouro, e banheiros limpos. 


Uma curiosidade, antigamente não se tinha banheiro junto com o lugar de banho, igual a muitos lugares na Europa que ainda são assim até hoje, pela política de não poder mudar nada interno e externo porque a maioria das casas são tombadas pelo patrimônio nacional e não se pode mudar na sua infraestrutura,  a área de banho era do lado de fora da casa, com um chuveiro bem moderno, na época com opção de quente e frio com um sistema que vinha da cozinha. É essa da foto abaixo: 




Hoje o museu casa Rui Barbosa, é também um instituto que desenvolve atividades e pesquisa, conservação, e educação, além de promover projetos de integração a comunidade. 
No final do jardim está localizado instituto no qual se têm pós graduação em memória e acervos e vários mini cursos e pesquisas, no dia em que fui era um domingo e o instituto estava fechado, logo na recepção pude observar uma pequena exposição, mas não deu para ver sobre quem se tratava. 



A Fundação casa Rui Barbosa possui também uma programação infantil gratuita em que vocês podem acompanhar no site oficial, o ultimo evento foi dia 07 de setembro com contação de história. 


No jardim fica localizado o acervo de carros antigos: 


A biblioteca da casa é  muito bem organizada, abriga mais de  37 mil volumes, no qual ninguém está autorizado a pedir emprestado, muito linda a biblioteca, bem ampla e com o mobiliário original , no qual a guia conta a história de alguns deles que são de se impressionar, a gente pode sentir o cheirinho de livro antigo, para mim é muito bom, a foto não ficou muito boa, mas deixo aqui meu registro. 


No interior da casa é permitido tirar fotos, não coloquei muitas fotos aqui para não perder a graça e para vocês matarem a curiosidade indo lá, é uma bela casa e tem uma bela história, vale a pena ir lá para conhecer. 
Fiquei impressionada de como a casa tem história e fiquei imaginando como a guia gravou tudo aquilo para falar no passeio de quase 2 horas guiado no seu primeiro dia de trabalho, com umas mil folhas na mão, hoje é claro que ela não precisa disso e nem de alguém para auxiliar com o tempo a pessoa vai gravando, mas o primeiro dia dela deve ter sido terrível, mas espero que não tinha sido. 
É uma ótima dica para esse feriadão, as crianças vão adorar o passeio, super indico, lugar super fresquinho, com muito verde e bichinhos. 
Espero vocês no meu próximo post gente, até breve. 

Endereço: 
R. São Clemente, 134 - Botafogo, Rio de Janeiro, entre as ruas Bambina e Barão de Lucena, próxima à estação Botafogo do Metrô. Os visitantes têm à disposição estacionamento gratuito.

Telefone de contato: 21 3289-4600.

A sede da Fundação está aberta ao público de 2ª a 6ª feira, das 9 às 18h, mas alguns de seus setores oferecem horários próprios:
 Jardim: Diariamente das 8h às 18h. Na última terça-feira útil do mês é possível a visitação noturna até às 19h30. A entrada é franca.
Museu: De terça-feira a sexta-feira, das 10h às 17h30,  aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 18h, com a última entrada 30 minutos antes do fechamento, toda última terça-feira útil do mês, das 10h às 19h30. 
Visitas mediadas: O museu oferece dois horários de visitas mediadas aos sábados, domingos e feriados: às 14h30 e às 16h. Na última terça-feira útil do mês, a visita mediada ocorre às 18h30. Para atendimento de grupos e agendamento de visitas mediadas é necessário agendamento prévio pelo e-mail educativa@rb.gov.br, ou pelo telefone 3289.8683, com antecedência de 72 horas.

 Atendimento exclusivo para visitação de Pessoas com Deficiências Intelectuais e/ou Mentais e seus acompanhantes: Segunda-feira, das 14h às 16h, e domingo, das 13h às 14h.

Para visitação realizada no domingo é necessário agendamento prévio pelo e-mail educativa@rb.gov.br ou pelo telefone 3289.8683, com antecedência de 72 horas. 



 Atenção: O Museu não funciona às segundas-feiras.

O Museu e o jardim não funcionam nas seguintes datas: 31 de dezembro e 1° de janeiro (Confraternização Universal); Carnaval (sábado à quarta-feira de cinzas); 1° de maio (Dia do Trabalho); Sexta-feira da Paixão; 2 de novembro (Finados); 24 e 25 de dezembro (Natal).

Entrada: gratuita.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

Mesa do imperador / Rio de Janeiro

Oi gente, no mesmo dia que fui na cachoeira do horto e na Vista Chinesa fui na Mesa do Imperador,  que fica na mesma rua da Vista Chinesa a distância para chegar na Mesa do Imperador depois da Vista Chinesa é de apenas 1 quilômetro, cerca de 20 minutos andando, porque é uma subida em sigue-sague. 
A vista da Mesa Do imperador é linda também, quando eu fui tinha uma viatura no local fazendo a segurança, local limpo e bem organizado, pena que não tem banheiro. 
Eu nunca tinha ido a mesa do imperador e não tinha feito uma pesquisa sobre o lugar entes, confesso que achei que seria uma mesa com umas cadeiras, parecidas com aquelas mesas que a gente vê em praças de cimento. Mas quando me deparo com a mesa vi que mais parecia um banco gigante, por ser alta, e muitas pessoas estavam ficando em pé nela para tirar foto. Foi bem difícil confesso,  no dia para tirar fotos, porque justamente no dia do meu passeio estava acontecendo um encontro de ciclistas, e tinha muitos deles. 


Depois que eu fui lá, resolvi pesquisar a história do local, que é considerado ponto turístico e parada obrigatória,  e porque leva esse nome. 
Foi nessa mesa que D. Pedro I, fazia  uma refeição, saía de sua residência na Quinta da Boa Vista e, com sua charrete, seguia em direção à Estrada da Vista Chinesa, em  uma altitude de 487 m. 
Há algum tempo, os bancos de pedra situados dos dois lados da mesa foram levados.  Não há informações sobre uma restauração ou data para que sejam recolocados em seus lugares (da mesma forma que a placa que se encontrava sobre a mesa com informações dela não está mais lá). Eu soube que tinham os bancos e a placa pela internet e achei que estariam lá. 



Horário de funcionamento, diariamente das 8h às 17h (até 18h no horário de verão).
No local não tem lugares para comprar comida, aconselho levar de casa.  

Como chegar à Mesa do Imperador: 

Na entrada do Parque Nacional da Tijuca tem uma guarita, com banheiro.  Portanto, também existe um horário de entrada, que é às 8 horas, e de saída, que é 17 horas no horário normal e 18 horas no horário de verão. 
Não existem linhas de ônibus que vão até lá em cima, o ônibus 409, que vocês podem pegar na Tijuca faz ponto final, na entrada do Parque. 
Para chegar lá em cima na Vista deve-se ir de carro particular, táxi ou à pé, dá até para ir de bicicleta, mas com bastante esforço e treinamento, porque a rua é bastante ingrime como eu tinha dito antes, mas é limpa, asfaltada e bastante sinalizada. 
O caminho mais rápido para quem está na Zona Sul é pelo bairro do Jardim Botânico pela Rua Pacheco Leão e estradas da Castorina e da Vista Chinesa. A partir da lagoa a corrida de ida e volta de táxi fica em torno de R$40 a R$50, dependendo do tempo de espera no mirante.

Quem vem da região da Tijuca ou Barra, pode-se pegar a Rua da da Boa Vista ou Estada das Furnas e chegar à Mesa do Imperador por outro lado.

Até o próximo post, um abraço a todos vocês !

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Vista Chinesa / Rio de Janeiro

Oi gente, no mesmo dia que eu fui á Cachoeira do  Horto no Rio de Janeiro , fui á Vista Chinesa no dia 28 de julho de 2018.
A Vista Chinesa fica na mesma rua que a Cachoeira do Horto, dentro do Parque Nacional da Tijuca, após a Cachoeira é mais meia hora andando, de carro é bem rápido, demora mais á pé porque é uma subida em sigue - zague, ou seja em curvas, de uma rua asfaltada, com área para pedestres e ciclistas com placas sinalizadas.
A Vista Chinesa também eu nunca tinha ido na vida, só vi em fotos, quando se chega lá a vista é espetacular.
O lugar é um ponto turístico bem famoso, então se puder ir cedo para não pegar o lugar cheio é bom, no final de tarde para ver o pôr do sol também  é válido, quando eu cheguei lá era por volta de 13:00 da tarde, não estava muito cheio, deu para tirar fotos, e as pessoas estavam bastante educadas, te dando espaço para você tirar fotos nos ângulos com luz, tinha muito turista.
Hoje em dia é um ponto turístico que não pode deixar de ir quando se vem ao Rio de Janeiro como o Cristo Redentor. 


O pavilhão em estilo oriental foi construído entre 1902 e 1906 como forma de homenagear os chineses, que trouxeram o cultivo do chá para o Brasil no início do século XIX. 
O nome vista Chinesa, segundo dizem, vem do fato local ter sido habitado durante algum tempo por chineses, trazidos para o Brasil no tempo de D. João VI para cultivar chá no Jardim Botânico.
O pagode (isso mesmo, não tem relação com o ritmo musical) feito de bambu e cimento onde são vistos os amplos beirais que são arrematados por cabeças de dragões em cada extremidade, os olhos e a boca aparecem em vermelho,  foi projetado por Luís Rey e fica estrategicamente numa clareira na mata, a 380 metros acima do nível do mar.



Lá do alto, você tem uma visão privilegiada do Cristo RedentorBaía de GuanabaraPão de Açúcar, Lagoa Rodrigo de Freitas, praias de Ipanema e Leblon, além do Morro Dois Irmãos. Vale cada passo de quem chegou caminhando ou os centavos de quem está com o táxi com o taxímetro  ligado esperando o retorno.


COMO CHEGAR À VISTA CHINESA
Na entrada do Parque Nacional da Tijuca tem uma guarita, com banheiro.  Portanto, também existe um horário de entrada, que é às 8 horas, e de saída, que é 17 horas no horário normal e 18 horas no horário de verão. 
Não existem linhas de ônibus que vão até lá em cima, o ônibus 409, que vocês podem pegar na Tijuca faz ponto final, na entrada do Parque. 
Para chegar lá em cima na Vista deve-se ir de carro particular, táxi ou à pé, dá até para ir de bicicleta, mas com bastante esforço e treinamento, porque a rua é bastante ingrime como eu tinha dito antes, mas é limpa, asfaltada e bastante sinalizada. 
O caminho mais rápido para quem está na Zona Sul é pelo bairro do Jardim Botânico pela Rua Pacheco Leão e estradas da Castorina e da Vista Chinesa. A partir da lagoa a corrida de ida e volta de táxi fica em torno de R$40 a R$50, dependendo do tempo de espera no mirante.
Quem vem da região da Tijuca ou Barra, pode-se pegar a Rua da da Boa Vista ou Estada das Furnas e chegar à Vista Chinesa por outro lado.

Endereço: 
Estrada da Vista Chinesa, 789 – Alto da Boa Vista – Rio de Janeiro/RJ
Até o próximo post gente, um abraço. 

domingo, 5 de agosto de 2018

Cachoeira do Horto - Rio Janeiro

Oi gente no domingo passado dia 29 de julho de 2018 fiz um roteiro de passeio com meu namorado,  em que fui em  lugares que eu nunca tinha ido, primeiro fomos a Cachoeira do Horto do Rio de Janeiro, depois fomos a Vista chinesa, que fica na mesma rua, na mesa do imperador e por último a trilha da pedra da proa.
Pegamos o  ônibus 409 no bairro da Tijuca,  que nos deixou na metade do caminho para a cachoeira, o ponto final desse ônibus fica na rua da entrada do Parque, só é possível ir depois do ponto final á pé de bicicleta ou de carro.
Do ponto final até  portão da entrada do Parque da Tijuca no setor B, andando a pé deu meia hora, que foram um pouco mais de 2 km de subida, pelo asfalto mesmo.
Pelas minhas pesquisas essa cachoeira costuma ficar cheia em dias de sol, porque é rasa e de fácil acesso, no dia que em que fomos demos sorte, no dia estava fazendo um sol de 32 graus e a cachoeira estava vazia, ótima para tomar um banho e tirar fotos.
No dia do passeio fiz um pequeno spoiler do passeio e postei algumas fotos nos meus stories do meu instagram @monicarosa0, lá tem várias fotos de outros passeios, não deixem de conferir lá e de comentar.


 As cachoeiras do Horto fazem parte do Parque Nacional da Tijuca,  lá tem até uma guarita, com banheiro.  Portanto, também existe um horário de entrada, que é às 8 horas, e de saída, que é 17 horas no horário normal e 18 horas no horário de verão. 


O Horto Florestal, é uma comunidade antiga, que era formada por famílias de baixa renda da época da colonização do Rio de Janeiro no século XVI. 

Em 1596, o que hoje chamamos de Horto estava incluído dentro do Engenho Del Rey. Depois de idas e vindas e de trocar de mãos algumas vezes, o Engenho passou inclusive para Rodrigo de Freitas de Mello e Castro, até a data de 1808, quando D. João VI desapropriou a terra para construção de uma fábrica de pólvora que até hoje se encontra dentro do Jardim Botânico e, alguns meses depois fundou o Horto Real (que hoje é o Jardim Botânico).
Como um incentivo para trazer trabalhadores para o novo empreendimento da coroa, foram oferecidas terras nos arredores (onde hoje é o Horto Florestal) para diversos trabalhadores, que cuidaram do espaço ao longo das gerações. 
Situado em uma área  bem localizada e preservada do Rio de Janeiro, o bairro é ocupado por uma população que tem sua origem com a vinda de mão de obra escrava para a construção do parque do Jardim Botânico na segunda metade do século 19 e, na passagem do século 19 para o 20, com a formação de vilas de operários da Companhia de Saneamento e da fábrica de tecidos América Fabril. Desde então, convivem em harmonia com o meio ambiente, sendo reconhecidos pela Unesco como uma comunidade bem integrada ao local. Além disso, a área urbana do Horto cresceu em proporção muito menor que o restante da cidade, inclusive que o bairro vizinho, o Jardim Botânico.
Depois eu faço um post falando sobre a Vista chinesa, a mesa do imperador e as trilhas, estou escrevendo já, está ficando show, espero que tenham gostado desse, até o próximo post.

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Parque da Catacumba - Rio de Janeiro

Oi gente boa noite, em maio após eu ter acabado de fazer uma tortuosa prova na faculdade, resolvi passear com meu namorado no Parque da Catacumba no Rio de Janeiro. 
Quando eu fui eu não pesquisei muito sobre o lugar e fiquei bastante chateada comigo mesma por causa disso, o dia estava lindo, e eu resolvi ir com uma blusa bem fresca, uma saia jeans, uma sandália, quando eu cheguei lá o parque era rodeado por trilhas, arvorismo, duas pracinhas, e a minha roupa era imprópria para esses tipos de atividades, para mim o Parque da Catacumba era um lugar parecido com a Quinta da Boa Vista, no qual tem um museu e um Zoológico e é rodeado com um grande gramado onde as pessoas fazem pique-nique. 
Se você não conhece a linda Quinta da Boa Vista localizada no bairro de São Cristóvão no Rio de Janeiro dê uma olhada no meu blog pelo link: http://blogdamonicarosa.blogspot.com/2018/01/quinta-da-boa-vista-rio-de-janeiro.html
O Parque da Catacumba fica bem em frente a Lagoa Rodrigo de Freitas possui duas trilhas relativamente pequenas, uma delas é a que leva até o mirante do Urubu, onde nós fomos, e a outra se chama a trilha do Sacopã. 
Lá tem placas indicadoras contando a história do local, possui equipamentos para fazer arvorismo,  tirolesa, rapel e montanhismo, mas quando nós fomos estavam desativados, a entrada para o parque é gratuita. 
No local possui bancos, mesas  e duas pracinhas com esculturas modernas e antigas. 


Não recomendo fazer esse passeio com os trajes de roupa que eu fui, nem salto alto, recomendo a vocês a irem com roupas leves próprias para fazer trilhas e tênis. 
Uma moça foi de calça jeans e no momento em que ela esticou a perna para subir em um degrau um pouco alto a sua calça rasgou. 
No caminho da trilha há muitos micos, não é recomendável que alimentem os animais, tomem bastante cuidado com eles, e por favor não os agridem. 

Foto do caminho para o Mirante do Urubu: 


No início do século XX, o local já era conhecido como Chácara da Catacumba, pertencia à Baronesa da Lagoa Rodrigo de Freitas, que teria deixado em testamento suas terras para seus ex- escravos, que passaram a ocupá-lo após a sua morte. 
As primeiras casinhas surgiram na década de 30 e em 1942, e com a chegada dos imigrantes nordestinos, virou uma grande favela. 
Em 1964, Carlos Lacerda iniciou um processo de desmanche das favelas, removendo seus habitantes para " Conjuntos habitacionais", como Vila Kennedy e Cidade de Deus. 
Em 1970, na gestão de Negrão Lima, a favela foi removida e batizada de “Parque Carlos Lacerda”, em homenagem ao seu antecessor. A inauguração foi em 1979, pelo então prefeito Marcos Tamoyo.
Depois da remoção da favela, o morro passou por um processo de reflorestamento e a natureza encarregou-se do resto.



A vista é incrível, dá para levar crianças, mas recomendo que vocês levem seus próprios lanches, no local há somente uma lanchonete que não tem quase nada e ainda é caríssima, possui banheiros , bebedouros, e um pequeno centro cultural. 
Assim que eu cheguei no centro cultural estava tendo uma apresentação de uma cantora que estava cantando seresta antiga. 
Quero voltar a esse local lindo, com essa vista maravilhosa em breve. 

Endereço
 Avenida Epitácio Pessoa, 3000, na Lagoa Rodrigo de Freitas, no RJ.
As principais opções de trasporte são:
  • Ônibus: As linhas 436 e 461 passam de 20 em 20 minutos em pontos de ônibus bem próximos do Parque da Catacumba nos dois sentidos.
  • Metrô: Basta saltar na estação Cantagalo  e andar cerca de 20 minutos, passando pelo corte do Cantagalo e andando para a direita no sentido do Parque.
  • Carro: Na Lagoa Rodrigo de Freitas existe um estacionamento rotativo bem perto do Parque da Catacumba. Ele fica um pouco antes do parque se você estiver vindo do Humaitá ou um pouco depois se estiver vindo de Ipanema/Leblon. Lá você pode estacionar e ir a pé.
Um ponto de referência é o Posto de Gasolina BR, que fica bem em frente ao parque.
Horário de Funcionamento das 8h as 17h, de terça-feira á domingo, telefone de contato:  (21) 2247-9949. 

sexta-feira, 25 de maio de 2018

Exposição Ex África no CCBB Rio de Janeiro

Oi gente no dia 24 de fevereiro fui a exposição chamada Ex África no CCBB RJ ( Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro),  ao percorrer a exposição dura em  média 90 minutos, com várias salas, gostei muito da exposição apesar de eu  estar com uma expectativa diferente, não foi realmente o que eu esperava, eu achava que ia falar um pouco do Brasil, que ia ter exposições de artistas brasileiros e africanos, as exposições foram de  18 jovens artistas africanos, vindos de 8 países africanos, eles se juntaram com dois artistas afro-brasileiros, Arjan Martins e Dalton Paula, em que as obras eram muito diferentes umas das outras. 
Logo no início da exposição tinham fotografias grandes de pessoas que pareciam ser militantes, guerreiros, reis e rainhas, depois eu observei bem mas na realidade se tratou de modelos, atores e atrizes que estavam naquele meio para fazer um papel , retratando os nobres negros da antiguidade, eu gostaria que a exposição mostrasse mais os nobres negros de hoje, reis e rainhas negros desse século,  e não que seja retratado uma coisa que já sabemos, bem muitas pessoas não conheciam os trajes e costumes dos povos africanos da época antes da escravidão, foi muito bom para essas pessoas e  relembrar também , para mim que já conhecia um pouco da cultura africana, não por ser ensinada na escola e na faculdade onde estudo e sim por curiosidade mesmo, leio bastante sobre o assunto.
Na escola nunca tive um ensino que falava sobre a cultura africana, agora que está sendo obrigatório, mas ainda não está sendo muito comentado, muitas escolas não entraram no assunto, porque muitos pais e alunos acham que o ensino é de cunho religioso, mas não é isso, a matéria é sobre a cultura, a história, de como o povo africano vivia na época antes da escravização, da gastronomia, dos costumes, e etc. 
Após a exposição das fotografias veio a exposição de objetos de tortura da época da escravidão, na minha visão essa parte da exposição não tinha que estar ali, já que é uma exposição de arte contemporânea, e os objetos eram reais vindo da África. Fiquei muito assustada nessa parte, ainda bem que foram poucos objetos. 
A foto que foi tirada minha está com resolução baixa, mas mesmo assim não deixei de postar para não deixar de registrar esse momento. 


A exposição foi gratuita, e logo que eu cheguei a fila estava grande para entrar na exposição, muitas pessoas de outros países também foram prestigiar e ver a exposição, nela eu pude conhecer um pouco da música africana de hoje, que eu adorei, foram disponibilizados fones de ouvido e grandes televisores em que eram transmitidos os clipes das músicas dos artistas famosos de lá, deu vontade de dançar e as músicas ficaram na minha cabeça. 


A exposição já terminou começou dia 20 de janeiro e foi até o dia 26 de março, o horário de funcionamento era de 09h da manhã as 21h da noite, eu peço desculpas a vocês por demorar muito a publicar essa matéria. 
No dia 03/03/2018 ás 16h aconteceu uma performance africana que infelizmente eu não pude ir ver nesse dia, a performance somente aconteceu nesse dia e horário. 



Na foto acima é  uma instalação com 6 metros de altura com 14 metros de comprimento,  que estava bem na entrada principal do Centro Cultural que nos fez refletir muito sobre o mundo, o título da performance e instalação é do artista de Gana,  Ibrahim Mahama, que trabalhou com objetos e materiais brasileiros, com duas mil caixas, ele trabalha com o cotidiano, a materialidade e esquecimento, que a  integra a exposição Ex África. 
Assim que cheguei nesse espaço na entrada eu fui surpreendida pelo repórter da globo chamado Fábio Júdice da Rede Globo de televisão do jornal RJTV que passa de segunda a sábado a partir do 12:00 dia, em que me perguntou "- O que é a África para você?" , e eu rapidamente respondi, "- É uma mistura de cores e sabores, uma cultura que é vasta e apesar de muitos não saberem dela é milenar, porque na escola só estudamos a história dos africanos e da África somente ápos a escravidão no Brasil, o que devemos ter estudado a história dos africanos também antes da vinda deles ao Brasil." Eu fiz uma propaganda com meus familiares e amigos que eu apareceria até sábado daquela semana na televisão, mas não foi isso que aconteceu, não sei por qual circunstância ou razão que eu não apareci no telejornal, depois eu me desculpei a todos, porque eu fiz todos verem o jornal nesses dias, para não ficar com uma fama de mentirosa. 
"Ex África" é a maior e mais importante exposição de arte africana contemporânea realizada no Brasil

Centro  Cultural  Banco  do  Brasil  Rio de Janeiro

Endereço: 
Rua Primeiro de Março, 66 - CentroCEP: 20010-000 / Rio de Janeiro (RJ)Tel: (21) 3808-2020
ccbbrio@bb.com.brFuncionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Confeitaria Colombo - Rio de Janeiro

Oi gente, no dia 23 de janeiro eu sai com meu namorado para comemorarmos 1 ano de namoro, e como eu disse a ele  que nunca tinha ido a  tradicional Confeitaria Colombo do centro do Rio de Janeiro, depois de irmos ao Museu Histórico Nacional, ele me fez essa surpresa e me levou até a confeitaria. 
Eu fiquei encantada com o lugar porque é realmente tudo o que eu vi pela internet, muito lindo o lugar e ao fundo ainda tem um pianista que estava tocando música ao vivo, confesso que assim que chegamos achei que era um som ambiente incrível, depois de muito tempo, quando nós estávamos indo embora que eu fui reparar o pianista com um piano muito bonito tocando ao vivo, em uma parte bem escondida da confeitaria. 
Nessa foto abaixo eu tirei quando eu estava saindo, me toquei que era um rapaz que estava tocando, porque estava se formando uma fila para tirar foto com ele, afinal ele é um artista, e as músicas que ele tocava eram delicadamente lindas. 


A confeitaria é tão famosa que vão diferentes pessoas de diversos países, na fila para entrar tinha um casal de namorados do Uruguai, em que eles estavam tentando falar comigo no famoso "embromeichom" já que eu não falo nada de espanhol, mas consigo entender, acho muito estranho brasileiros entenderem espanhol, mas um espanhol não entende quase nada do que falamos, isso é estranho, descobri que na faculdade de letras da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) há diversos estudos sobre isso. 

Logo quando chegamos vimos que a confeitaria têm quatro ambientes, dois em baixo e dois em cima, em que eles servem almoço até um determinado horário, depois o segundo andar fecha. No segundo andar eles também alugam para festas, casamentos, aniversários etc, vai saber o preço, deve ser caríssimo.
Os dois ambientes de baixo são parecidos, tem os mesmos preços e esquema para entrar.
O teto e  iluminação são muito bem conservados,  o ruim mesmo é você ter que escolher antes o que vai pedir na fila, porque os doces no final da tarde acabam rápido e a cozinha fecha ás 20:00, você tem até esse horário para decidir tudo, lá vai uma dica, melhor chegar bem depois do almoço por volta das 14:00 horas , porque com certeza todos os doces do café da tarde ainda estarão lá.
Já na confeitaria do Forte de Copacabana você pode fazer o seu pedido na própria mesa e os doces não acabam tão rápido.


Essa confeitaria Colombo do Centro do Rio de Janeiro é a primeira, foi fundada em 1894, pelos portugueses Joaquim Borges de Meireles e Manuel José Lebrão. 
Eu tinha ido na Confeita Colombo no inicio de janeiro com minhas amigas do forte de Copacabana e vi muita diferença de preço, a do centro é um pouco mais cara por ser mais antiga e tradicional, mas compensa porque as porções são maiores. 
Eu sei porque eu e minhas amigas pedimos torradas e pãezinhos, veio em uma cestinha normal em que tirei foto, e que  está no post anterior do blog, e na confeitaria do centro veio duas torradas gigantes, que pareciam pães de forma com uma boa espessura, dois tipos de queijos derretidos por cima, mais geleias, manteiga, requeijão e cream cheese. 
O nosso chocolate quente veio em um bule e deu para nos dois nos servirmos duas vezes, o chantili é opcional, eles colocam se você quiser.  


Depois de comermos essas torradas gigantes, comemos um bolo, e eu tinha pedido também uma bomba de chocolate, só que não aguentei e acabei pedindo ele para a viagem, e fiquei feliz por eles não cobrarem o embrulho. 

Os garçons eram muitos simpáticos e atenciosos, a louça é linda, desde 1983 a confeitaria é patrimônio cultural e artístico da cidade , se destaca por manter a mesma decoração desde os tempos mais luxuosos da República. Dentro do local, há espelhos belgas de uma tonelada e meia, emoldurados com madeira de jacarandá, herança da art nouveau
Também existem bancadas de mármore italiano e mobiliário de época, um período em que a capital do Brasil tentava e conseguia se parecer com Paris.
O local servia de palco para inúmeros debates sobre política, literatura e até de decisões históricas.  Entre seus icônicos clientes estavam Olavo Bilac, Machado de Assis, Getúlio Vargas, Heitor Villa-Lobos, Juscelino Kubitschek e Chiquinha Gonzaga, até a rainha Elizabeth da Inglaterra já passou por lá.
Em 1905 a confeitaria começou a produzir seus próprio doces para competir com os produtos importados, a  marmelada foi a primeira a ser produzida em grande escala. 


Não são apenas os ingleses que curtem um chazinho. No Rio, a tradição do chá das cinco foi tão grande, que em 1922 a confeitaria precisou passar por uma reforma para construir o salão superior, já que o salão principal estava pequeno para atender a freguesia. 
Foi na reforma de 1922, que a casa ganhou uma claraboia vinda da França,  (teto de vidro mostrado no início do post) e o elevador, em que foi um dos primeiros elevadores instalados no Rio. 

CENTRAL DE ATENDIMENTO:

21 2505 1500 (Confeitaria Colombo - Centro)

ENDEREÇO:

Centro - Rua Gonçalves Dias, 32 • Centro – Rio de Janeiro/RJ

FUNCIONAMENTO GERAL:

De 2ª à 6ª feira: de 09:00 às 19:00h
Sábados e feriados: de 09:00 às 17:00h

COMO CHEGAR:

Metrô: Estação Carioca
VLT: Estação Confeitaria Colombo
Carro: Estacionamento no Terminal Menezes Cortes
Ônibus: Várias linhas disponíveis na Av. Rio Branco

FORMAS DE PAGAMENTO

Bandeiras: VISA • MASTER • AMEX • DINERS (Crédito e Débito)
Tickets Refeição: ELO • GREENCARD • PLANVALE • SODEXO • TR
NÃO ACEITAM CHEQUE